Caixa d`Água do Tomba passa a integrar patrimônio cultural de Feira

História da Caixa d’Água do Tomba

A Caixa d’Água do Tomba, um dos marcos mais icônicos de Feira de Santana, foi construída na década de 1980 e inaugurada em 1984. Sua construção fez parte de um projeto mais amplo para garantir o abastecimento de água para a população feirense. O sistema de abastecimento de água de Pedra do Cavalo, do qual a caixa faz parte, foi crucial para atender a demanda crescente da cidade, que experimentava um rápido crescimento populacional e econômico na época.

O local escolhido para a sua construção, no bairro do Tomba, foi estratégico, já que essa área estava se desenvolvendo como um novo polo industrial, especialmente com a criação do Centro Industrial do Subaé. Com 30 metros de altura, sendo 20 metros dedicados às colunas e 10 metros do reservatório, esse projeto arquitetônico não só funcionou como uma estrutura de armazenamento de água, mas também se tornou um símbolo da modernidade e do progresso de Feira de Santana.

Significado Cultural para Feira de Santana

Desde a sua inauguração, a Caixa d’Água do Tomba conquistou um espaço especial no coração dos feirenses, tornando-se um símbolo cultural e afetivo para a cidade. A sua imagem é reconhecida não apenas localmente, mas também em todo o Brasil, sendo frequentemente utilizada em postais e fotografias que representam a cidade. O monumento é associado a memórias de infância e histórias compartilhadas pelas famílias locais, servindo como um ponto de referência que conecta o passado ao presente.

Caixa d'Água do Tomba

Além disso, a Caixa d’Água é um testemunho da busca contínua da cidade por desenvolvimento e inovação. Com a sua arquitetura que lembra um disco voador, o monumento representa a visão futurista e a ambição da Feira de Santana de se posicionar como uma das cidades mais importantes da Bahia. Essa simbologia é reforçada pelo reconhecimento formal da estrutura como patrimônio cultural, o que solidifica ainda mais seu lugar na história da cidade.

Elementos Arquitetônicos Distintivos

A arquitetura da Caixa d’Água do Tomba é um dos seus aspectos mais fascinantes. Com um design que se assemelha a um disco voador, o monumento se destaca no horizonte da cidade, refletindo a modernidade e a audácia do projeto arquitetônico da época. As linhas curvas e as formas suaves da estrutura não apenas otimizam a funcionalidade da caixa, mas também adicionam um elemento estético que encanta tanto os moradores locais quanto os visitantes.

Os 30 metros de altura da caixa, juntamente com a sua cor e forma, fazem dela um ponto de referência visível de várias partes da cidade. Esse elemento arquitetônico não é apenas funcional, pois armazena água, mas também serve como uma declaração visual do compromisso da cidade com a modernidade e a inovação. A combinação desses fatores resulta em uma estrutura que transcende sua utilidade básica, transformando-se numa peça central da paisagem urbana de Feira de Santana.

A Inauguração e Sua Importância

A inauguração da Caixa d’Água do Tomba, que ocorreu em 1984, foi um evento marcante para a cidade de Feira de Santana. Neste evento, representantes do governo municipal, da comunidade e da imprensa se reuniram para celebrar o avanço no sistema de abastecimento de água da cidade. A presença de autoridades locais e a mídia cobriram o evento, demonstrando o peso da inauguração não apenas para a infraestrutura da cidade, mas também para o seu desenvolvimento urbano e econômico.

Na época, a construção da caixa de água era vista como um passo significativo para enfrentar os desafios de abastecimento que a cidade enfrentava. Com o aumento da população e a necessidade de um fornecimento de água confiável, a caixa se tornou uma solução prática para garantir que a água chegasse a todos os lares e estabelecimentos comerciais. Assim, o seu impacto positivo na qualidade de vida dos cidadãos se tornou evidente, servindo como um grande avanço para a cidade.

Transformação em Patrimônio Cultural

Recentemente, em 2025, a Caixa d’Água do Tomba foi oficialmente reconhecida como patrimônio cultural de Feira de Santana, um passo significativo que reforça a sua importância histórica e cultural. Esse reconhecimento foi resultado de um projeto de lei proposto pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Marcos Antônio dos Santos Lima, que destacou a relevância da estrutura para a identidade da cidade.



O reconhecimento da Caixa como patrimônio cultural não apenas celebra sua história e sua contribuição para o abastecimento de água, mas também fortalece a conexão emocional da população com o monumento. Essa nova designação trouxe à tona discussões sobre a preservação e valorização da estrutura, incentivando a comunidade a participar ativamente na proteção de sua herança cultural.

O Papel da Câmara Municipal

A Câmara Municipal de Feira de Santana desempenhou um papel crucial na transformação da Caixa d’Água do Tomba em patrimônio cultural da cidade. Através da iniciativa do vereador Marcos Antônio dos Santos Lima, o projeto de lei formalizou o reconhecimento da importância simbólica e histórica da caixa. Tal ação demonstra o compromisso dos representantes públicos em valorizar os marcos históricos e culturais que moldam a identidade da cidade.

Ao aprovar essa lei, a Câmara Municipal não apenas legitima a importância da Caixa d’Água, mas também promove uma maior consciência sobre a preservação do patrimônio cultural de Feira de Santana. Essa ação pode incentivar outros projetos que visem proteger e destacar outros elementos significativos da história local, promovendo a educação e o engajamento da comunidade em torno de sua herança cultural.

Reação da Comunidade Feirense

A comunidade de Feira de Santana possui uma relação afetiva forte com a Caixa d’Água do Tomba. A transformação da caixa em patrimônio cultural gerou reações positivas entre os moradores, que celebram o reconhecimento de um ícone que faz parte da sua vida cotidiana. Para muitos, a caixa representa não apenas a modernização da infraestrutura, mas um elo com a história da cidade.

Os feirenses frequentemente compartilham histórias e lembranças associadas à caixa, utilizando-a como pano de fundo em suas vidas. Essa reação da população reforça a importância do patrimônio cultural, pois cria um sentido de pertencimento e identidade coletiva. Além disso, eventos e campanhas educativas podem surgir a partir dessa nova designação, promovendo um maior envolvimento da comunidade e um fortalecimento do laço social em torno da Caixa d’Água do Tomba.

Arquitetura e Modernismo

A arquitetura da Caixa d’Água do Tomba é um exemplo significativo do modernismo brasileiro, que buscava inovação e uma nova linguagem estética. Essa estrutura, com suas linhas fluidas e seu formato arrojado, reflete a busca pela modernidade que caracterizou a arquitetura do Brasil na década de 1980. O modernismo é notável por desafiar formas construtivas tradicionais, e a Caixa do Tomba é uma manifestação clara dessa filosofia.

O design distintivo e futurista da caixa não só serve a uma função prática, mas também provoca uma reflexão sobre os valores estéticos da época em que foi construída. Seu caráter único a torna não somente uma estrutura funcional, mas também uma obra de arte que se integra à paisagem urbana de Feira de Santana. Assim, a Caixa d’Água do Tomba é um marco da evolução arquitetônica e urbana da cidade, simbolizando um período de audácia e inovação.

Evolução do Sistema de Abastecimento

A Caixa d’Água do Tomba é parte de um sistema de abastecimento de água que tem evoluído ao longo dos anos para atender às necessidades de uma cidade em crescente desenvolvimento. Desde sua instalação, o sistema integrado de abastecimento de água de Pedra do Cavalo avançou significativamente, implementando melhorias tecnológicas e ampliando a capacidade de armazenamento.

Nos últimos anos, a cidade tem trabalhado em estratégias para garantir que o abastecimento de água continue a ser eficiente e acessível, mesmo diante do aumento populacional. A integração da Caixa d’Água do Tomba nesse sistema é uma parte crucial, ajudando a regular o fornecimento de água e assegurando que as novas demandas sejam atendidas. Esse processo contínuo de adaptação e inovação é um reflexo do compromisso da administração pública com a qualidade de vida dos cidadãos e com o desenvolvimento sustentável da cidade.

Turismo e Atrações em Feira de Santana

Com a recém-atribuída designação de patrimônio cultural, a Caixa d’Água do Tomba poderá se tornar uma atração turística ainda mais significativa em Feira de Santana. Ele se posiciona como um ponto de interesse para visitantes que buscam compreender a história e a cultura da cidade. A inclusão dessa estrutura icônica no circuito turístico pode estimular não apenas o turismo, mas também o desenvolvimento econômico da região.

Cerca de iniciativas para promover a caixa e seu papel na história da cidade estão sendo debatidas, como a criação de visitas guiadas e exposições que expliquem a sua importância. Isso não apenas educaria os visitantes sobre a história local, mas também criaria um maior sentimento de orgulho e valorização entre os moradores, incentivando um maior cuidado com sua preservação e significado cultural.



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