Escola Pública de Trânsito de Feira de Santana nunca saiu do papel

A Escola Pública de Trânsito (Eptran) da cidade de Feira de Santana, inaugurada no dia 29 de setembro de 2010, na Rua Leolinda Barcelar, no bairro kalilândia, não atingiu os objetivos para o qual foi criada. O local nunca funcionou em sua integralidade, de acordo com o secretário de transportes e trânsito Ebenezer Tuy.

Ainda segundo ele, desde a sua fundação, na gestão municipal anterior, o local só serviu para sediar a realização de palestras e reuniões internas dos próprios servidores da secretaria, que pagava mensalmente o aluguel do prédio no valor de R$ 4.068 por mês. O contrato só foi reincidido no início do ano, após a posse do atual secretário.

Na época da inauguração, a prefeitura informou que o objetivo da Eptran era capacitar os fiscais e agentes da Secretaria de Transportes e Trânsito (SMTT), e todos os que compunham o sistema integrado de transporte urbano de Feira.

Outro objetivo era colaborar com as pessoas de baixa renda da cidade, com renda inferior a um salário mínimo, para que elas pudessem retirar, a um baixo custo, a primeira carteira de habilitação, após receber aulas práticas e teóricas.





Tuy informou ainda que procurou recentemente averiguar a regularidade da escola na cidade de Feira de Santana na 3ª Ciretran e foi informado pelo coordenador que o órgão já tinha um projeto similar para Feira de Santana e por isso nunca autorizou a Eptran criada pela prefeitura a funcionar.

“Então devido ao custo benefício foi necessário reincidir o contrato de aluguel, e as palestras e cursos de capacitação nós podemos providenciar outro lugar”, disse o secretário.

O coordenador da 3ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), Silvio Dias, informou ao Acorda Cidade que o Departamento de Trânsito (Detran) já mantém escolas públicas no Estado da Bahia e confirmou que o órgão está em fase de planejamento para a implantação de uma unidade na cidade. A expectativa é que esta começe a funcionar ainda este ano, daí não ter autorizado o funcionamento do projeto da prefeitura.

“As pessoas fazem a inscrição, há sorteio eletrônico e aquelas pessoas contempladas ganham o direito de cursar sem nenhum custo. É uma escola gratuita, onde se procura atender principalmente aquelas pessoas que vêm da escola pública”, explicou Silvio Dias sobre como serão os critérios para estudar na Eptran quando ela estiver funcionando.

Fonte: Acorda Cidade





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